Tipo: Tintoo
Uva: 30% Alicante Bouschet, 30% Trincadeira, 20% Touriga Nacional, 20% Aragonez
Teor Alcoólico: 12,5%
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Reynolds Wine Growers
Conteúdo: 750ml
Amadurecimento: 06 meses em barricas
Análise gustativa
Visual: Cor intensa e profunda,com tons vermelho escuro.
Gustativo: Boa estrutura, sendo simultaneamente elegante e sedoso. Os taninos são firmes, mas delicados, proporcionando um excelente equilíbrio. A fruta fresca é focada em ameixa e cereja preta. O vinho tem um bom comprimento, com um final elegante.
Olfativo: O aroma é dominado por frutas negras frescas, como ameixa e cereja preta. Pode haver também notas de outras frutas escuras, como mirtilo ou amora.
Harmonização: Combina bem com pratos leves como saladas, massas com molhos leves e carnes brancas grelhadas. Também pode harmonizar com carnes vermelhas assadas ou grelhadas, principalmente se acompanhadas de molhos mais encorpados. Para uma harmonização mais sofisticada, experimente com pratos de caça ou queijos fortes, como gorgonzola ou roquefort.
Sobre o produtor
ARTE E TRADIÇÃO.
Thomas Reynolds, marinheiro e comerciante inglês, chegou a Portugal em 1820, atraído pelo potencial do comércio de vinhos. Fixou-se na cidade do Porto, no norte, com os dois filhos, Thomas e Robert, e de lá abasteceram a sua loja londrina com uma variedade de produtos da Península Ibérica. Em 1838, dedicam-se à indústria da cortiça e instalam uma fábrica de rolhas em Alburquerque (Espanha), onde vivem onze anos. Foi um negócio rentável e cedo abriram novas fábricas de cortiça em Portugal e Espanha.
A família regressou a Portugal em 1850 e mudou-se para Estremoz por um curto período. No entanto, Thomas e seu filho de mesmo nome não eram do tipo que se fixavam: movidos pelo mesmo espírito empreendedor, eles embarcaram para a Nova Zelândia, uma longa viagem de 130 dias, levando consigo um grande rebanho de ovelhas merino. Nunca mais voltaram a Portugal.
Robert, entretanto, tinha ficado em Estremoz a tratar do negócio e cedo o expandiu com a compra de novos terrenos para a produção de um excelente vinho, actividade pela qual era particularmente apaixonado. O Alentejo cedo se tornou a morada em Portugal da família Reynolds e de Robert, o patriarca da família. Foi aqui que nasceu seu primeiro filho, Robert Rafael, que mais tarde teve um filho chamado Carlos. O primeiro filho de Carlos foi uma filha a quem chamou de Gloria - Gloria Reynolds. Para homenagear a mãe e todos os antepassados que viveram no Alentejo, o filho de Glória, Julian, produz um vinho de qualidade, que leva o nome da mãe – Gloria Reynolds.