Tipo: Tinto
Uva: Pinot Noir
Teor Alcoólico: 13%
País: França
Região: Bourgogne
Produtor: Michel Niellon
Conteúdo: 750ml
Amadurecimento: Transferido para pequenas barricas de carvalho para fermentar a seco e completar a fermentação maloláctica durante o envelhecimento em barricas.
Análise gustativa
Visual: Rubi claro.
Olfato: No nariz, é possível perceber ameixa vermelha, tons de louro, terroso e mineral.
Gustativo: Em boca, morangos, framboesas, textura integrada, bom paladar e acidez moderada no palato.
Harmonização: O Chassagne Montrachet Vieilles Vignes JC Fagot é um vinho tinto elegante e complexo, com corpo médio e boa acidez. Harmoniza bem com pratos de carne vermelha grelhada ou assada, como um filé mignon com molho de cogumelos ou um cordeiro com ervas. Também é uma boa opção para acompanhar queijos de sabor forte, como o Roquefort ou o Brie de Meaux. Para uma harmonização mais sofisticada, pode-se experimentar com um prato de pato confit com purê de batatas e molho de laranja ou um risoto de cogumelos selvagens. A acidez do vinho ajuda a equilibrar a gordura dos pratos e seus taninos macios ajudam a realçar os sabores dos alimentos.
Sobre o produtor
O Michel Niellon é um dos mais cobiçados produtores da região de Chassagne-Montrachet, na Borgonha.
A história do domaine começa com Michel Niellon, que passou a trabalhar com o pai na década de 1950, quando a família ainda tinha somente 4 hectares de vinhas no vilarejo de Chassagne-Montrachet. Hoje, são 7,5 hectares com parcelas em importantes Premier Crus. Já nos anos 1960, Michel construiu a fama do domaine, colocando seu nome entre os mais cobiçados da denominação, juntamente com Ramonet e outros cults.
Em 1991, Michel Coutoux – vindo de uma família produtora de vinhos no Vale do Loire – casou-se com Françoise Niellon, filha de Michel, e passou a trabalhar com o sogro, assumindo a viticultura e vinificação. Pouco depois, Mathieu Bresson, filho da segunda filha de Michel Niellon, Chantal, também se juntou ao domaine, tornando-se a quarta geração na gestão da vinícola.
O Domaine Michel Niellon elabora atualmente cerca de 50 mil garrafas, que são disputadas assim que saem de suas caves. O trabalho no vinhedo é feito sem uso de herbicidas e com muita aragem, tanto para controlar ervas daninhas quanto para aprimorar a microbiologia do solo e a “abordagem racional” (lutte raisonnée) é usada no controle de pragas. A fermentação começa em tanques de aço inoxidável antes de o vinho (com borras) ser passado para barricas (20 a 30% de carvalho novo) para a fermentação malolática e envelhecimento. Não é feita bâtonnage (movimento das borras). Um dos pontos centrais da personalidade dos vinhos do domaine está na colheita, que é precoce, uma vez que estão sempre entre os primeiros da denominação a começar a vindima, para manter a acidez e o frescor das uvas, criando, assim, vinhos de enorme precisão em cada um de seus lieut-dits.